O jogo do minimalismo

O site The Minimalist, um dos mais famosos sobre estilo de vida minimalista, propôs umjogo muito interessante para quem quer se livrar do apego com as tralhas que não consegue jogar fora. E tem tudo a ver, também, com quem gosta de viajar, já que quanto menos coisa inútil a gente tem (e aí dá pra incluir pelo menos uns 50% do conteúdo de casa), mais barato fica viver e mais fácil viajar e largar a casa pra trás sem preocupações.

Para jogar o jogo do minimalismo, é preciso achar um amigo que também esteja disposto a se livrar das tralhas e começar no início do mês. No primeiro dia, cada um se livra de uma tralha; no segundo, de duas; no terceiro, de três; e por aí o jogo segue até chegar no dia 31 e vocês se livrarem de 31 tralhas. Qualquer coisa pode ir embora: roupas, móveis, aparelhos eletrônicos, objetos decorativos, presente ruim, namorado chato. Você pode jogar fora, doar, vender, o que for, mas antes de meia-noite deve estar tudo fora de casa, todos os dias. No começo, parece fácil, mas vai dificultando conforme os dias passam e o número de coisas aumenta. Quem conseguir seguir até o último dia, ganha… uma casa mais limpa e uma vida mais leve. (Ou dinheiro, se apostar, né)

Sei que dificilmente algum amigo vai topar jogar comigo – ou será que vai? – então vou aproveitar que sou filha única e jogar comigo mesma. #foreveralone haha Já ando mesmo querendo me livrar de coisas há tempos, e embora já tenha me desfeito de um monte, acho que esse prazo e essa quantidade exata serão um incentivo e tanto.

Entre os itens a botar pra fora estão roupas e sapatos que não uso há séculos, um monte de pote velho, vasos de plantas meio mortas, papeis de rascunho, etc. Quando a gente para pra pensar, vê que o que mais tem é troço pra se livrar. Esvaziar o barraco é essencial neste momento especificamente, já que alugo meu apartamento para as festas de fim de ano e carnaval, e aí, quanto menos coisa tiver pra tirar de lá, melhor. Isso, aliás, é engraçado… em novembro passado aluguei o apê, aí botei tudo em sacos grandes e escondi num quartinho. Quando os inquilinos foram embora e eu voltei, peguei só um saco de roupas e uns sapatos e deixei os outros guardados para não ter de empacotar tudo novamente quando alugasse no carnaval. E o fato é que vivi muito bem, sem sentir falta de nada. Tão bem, que ainda tenho vários sacos empacotados desde o ano passado e nem me lembro mais do conteúdo… sinal de que nada daquilo me fez falta. Bem que dizem que a gente só usa mesmo 20% do que tem no guarda-roupa.

Estou começando hoje, dia 1° de outubro. No fim do mês digo se consegui completar o jogo. Mas se eu começar a aparecer de chinelo e usando a mesma meia dúzia de peças de roupas pra trabalhar e sair, já podem saber que deu tudo certo. 🙂

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