Dezembro logo ali e todo mundo falando sobre o próximo Réveillon. Em meio ao debate com os amigos sobre nosso destino, me peguei lembrando da melhor virada de ano da minha vida, a de 2011 na Tailândia. Como umas cinco pessoas me pediram dicas sobre mochilão lá nos últimos dias, resolvi aproveitar o embalo para falar da comemoração do ano novo na Full Moon Party da ilha de Koh Phangan e deixar aqui a minha sugestão de lugar insuperável para quem quiser começar 2014 do melhor jeito possível.
Praias intocadas, lugares tranquilos para relaxar e curtir a natureza… esses são alguns dos atrativos quando a gente pensa em viajar para algum lugar, certo? Mas pode esquecer isso tudo se estiver cogitando passar o réveillon em Koh Phangan. Apesar de a quinta maior ilha da Tailândia oferecer tudo isso em seus quase 170km2 de extensão, são as Full Moon Parties, as festas da lua cheia que acontecem todos os meses na praia de Haad Rin, que atraem mais de 500 mil mochileiros todos os anos. E o réveillon, com lua cheia ou não, é o ápice da temporada de festas na ilha, que fica lotada de gente do mundo todo disposta a começar o ano aproveitando cada minuto.
Chegando em Koh Phangan
Eu e Paula fomos para Koh Phangan a partir de Phuket (mais informações sobre Phuket aqui), com uma viagem de ônibus até a província Suratthani e, em seguida, um trecho de barco, quando já começamos a entrar no espírito de festa da ilha. A embarcação encheu e as pessoas iam amontoando as mochilas nos cantos e sentando onde desse. Conseguimos um lugar na parte externa lateral e fomos lá tomando Chang gelada e vendo o sol se pôr sobre as águas verdinhas do Golfo da Tailândia.

Ao chegar na ilha, pegamos uma van até a praia de Haad Rin Nok, que é onde as festas acontecem. Tínhamos reservado camas no Dancing Elephant Hostel – porque gostamos da localização central e, principalmente, do nome (#criteriosas) – então caminhamos direto pra lá.
O hostel: Dancing Elephant
O Dancing Elephant é formado por casinhas na beira da rua, divididas de A até E. Cada uma tinha uma sala com sofás, TV, videogame e um banheiro, e em cima, um dormitório bem grande, com umas 35 camas. Era muita gente, praticamente uma favelinha, mas com todo mundo muito civilizado. E o curioso é que David, o dono do albergue, um finlandês de 30 e poucos anos que foi mochilar por lá e acabou casando com uma tailandesinha, dormia com a esposa na cama debaixo da nossa, misturado com todo mundo.
David, aliás, é uma figura e merece um comentário. Com a lindeza aquele jeito sério típico dos escandinavos, era super preocupado com o bem estar dos hóspedes e nossa segurança. Logo na hora do check-in ele avisava que ninguém poderia sair sem antes passar pela “Reunião de Orientação”. A nossa foi logo que chegamos: ele botou o povo todo sentado em um grande círculo e passou uns 40 minutos nos ensinando como sobreviver à semana que passaríamos lá. As dicas iam desde aquelas coisas que nossos pais sempre falam, como não aceitar bebidas de estranhos, até cuidados como prestar atenção para não escorregar na beira da piscina nas festas nem fazer tatuagens depois de beber. No final, deu o número do celular dele pra gente e disse que qualquer problema que tivéssemos, se precisássemos ir pro hospital ou que ele fosse nos buscar em algum lugar, por exemplo, era para ligar a qualquer hora.

A vila e a praia de Haad Rin
A vila no entorno da praia é bem pequena, com poucas ruas, mas lotada de restaurantes, bares, albergues, casas de massagem (massagem mesmo!) e lojinhas de roupas fluorescentes, que são o uniforme básico para as festas na praia. Na época de réveillon é quando fica mais cheia, com mais de 30 mil mochileiros. Durante o dia esse povo todo fica de preguiça na praia ou circulando pela vila, e muitos restaurantes costumam passar filmes de graça para o pessoal. Mesmo tendo sido lançado há mais de dez anos, “A Praia” ainda é um clássico por lá e está sempre em cartaz, já que ninguém cansa de assistir Leo DiCaprio nesse filme que mostra tão bem o espírito da Tailândia.
A praia de Haad Rin Nok não é a melhor da ilha, existem muitas outras mais paradisíacas para quem busca tranquilidade. Mas tranquilidade é a última coisa que quem viaja para Koh Phangan no fim do ano quer, e nesse caso, Haad Rin Nok é o que há de melhor. É uma prainha mansa, com poucas ondas, água verde muito clara e aquela temperatura morna deliciosa do oceano índico. Nas areias acontecem campeonatos de vôlei e futebol, concursos de beleza e muito, mas muito, flerte. Aliás, eu não conseguia ir à praia lá sem ficar vesga, tamanha a quantidade de gente linda, loira e bem alimentada em todos os lugares. haha

Para quem quiser conhecer outros lugares da ilha, existem agências vendendo várias opções de passeios de barco para as outras praias, e também é possível fazer trekking, já que cerca de 90% do território é composto de florestas tropicais. Foi em Koh Phangan, aliás, que embarquei no passeio mais esquisito que já fiz. O nome era Reggae Sea Adventure, e imaginamos que seria um barco legal tocando reggae, lógico. Mas na hora, era só um barquinho minúsculo de pescadores, lotado de turistas e três tailandeses sem a menor noção de nada para nos mostrar algumas praias e uma cachoeira nos arredores. O ponto inusitado foi quando, lá pelas 3 da tarde, o barqueiro abriu um maço de Marlboro e tirou vários baseados, entregando um para cada um como quem distribui pedaços de melancia naqueles passeios em Búzios. O mais engraçado foi ver a cara das pessoas, abobalhadas e surpresas por ganhar maconha dessa forma. (Por falar nisso, acho que essa era a razão do nome do passeio, já que não tocou música nenhuma, muito menos reggae… rs)
As festas em Koh Phangan
Quando cai a noite, as ruas tranquilas da vila ficam bem animadas, cheias de barraquinhas vendendo comida e a invenção mais maravilhosa do sudeste asiático: os buckets, baldes com meio litro de uma ou duas bebidas alcoólicas à escolha (geralmente vodka, tequila ou SangSom, o matador uísque tailandês), um acompanhamento (RedBull daqueles de garrafinha, tipo remédio, proibido aqui, nos EUA e na Europa) e gelo. Custam entre 2 e 8 dólares e rendem muuuito, com dois desses dá pra ir a noite toda.

Tem música eletrônica tocando em todos os lugares e vans circulam pela vila para levar o pessoal de graça para as festas nas dependências dos hoteis, mas também é possível contratar, bem baratinho, moto-taxis para ir de um lugar pro outro. O movimento na vila aumenta com a chegada de gente hospedada em outras praias e áreas mais distantes para a noitada. Embora a Full Moon Party seja a festa mais famosa e o período em que a ilha fica mais cheia, rolam festas o mês inteiro, como a Half Moon Party e a Black Moon Party.
A praia calminha de dia se transforma de noite, e todos os bares na orla têm sistemas de som próprios, tocando música eletrônica, dance e rock. É uma misturada danada, se não gostar de um, é só ir para o próximo. As barraquinhas de buckets também estão lá e vários lugares oferecem tintas fluorescentes pra você se pintar e fazer bonito na luz negra das festas. O povo de lá gosta muito de fogo e tem espetáculos pirotécnicos em todos os lugares, com malabares e dançarinos, mas o mais legal é a possibilidade de pular corda, pular e passar por baixo de varinhas, tudo com fogo também. É só chegar e se meter no meio, uma farra.


Sempre vai ter alguma coisa acontecendo na praia, mas quem quiser dar uma variada pode ir a raves nas florestas ou nas Pool Parties dos hoteis, as minhas favoritas. Todo mundo muito louco dançando e bebendo na piscina, uhul! Haha E o melhor é que a entrada de praticamente todas as festas é grátis.


Pra quem quiser ter uma ideia de como as pool parties são, tem muitos vídeos no Youtube, como esse aqui, no Coral Bangalows , o principal hotel a fazer essas festas:
A virada do ano
O dia 31 de dezembro de amanheceu ensolarado, a vila borbulhava no maior clima de paz e alegria, uma energia tão boa que era impossível não se contagiar. Todos se cumprimentavam, sorriam e desejavam feliz ano novo uns aos outros, e dava para sentir no ar a expectativa para a Full Moon Party. Para onde olhávamos, víamos grupos de amigos comprando bebidas e tintas coloridas.
Fomos à praia para o último mergulho do ano, almoçamos e voltamos para o hostel, onde descansamos jogando Wii com o pessoal do quarto. Às 6 da tarde começou o engarrafamento no banheiro, nossos amiguinhos europeus, que antes se sentiam tão limpos com a água do mar, resolveram todos encerrar o ano com uma chuveirada, atrasando tudo. Quando finalmente conseguimos nos arrumar, o movimento já estava a mil na porta do Dancing Elephant, todo mundo se pintando e confraternizando antes de ir para a praia. Demos a sorte de pegar um grupo bem legal no nosso quarto, todo mundo ficou amigo e saíamos juntos para as festas.
A ruas lotadas eram um mar de camisetas fluorescentes e peles pintadas, um exército de gente com buckets nas mãos andando em direção à praia. Dava para ouvir o barulho dos sistemas de som dos bares de longe. Haad Rin estava completamente lotada, muito mais do que nas outras noites, e as pessoas continuavam chegando de barco das outras praias e ilhas. Entramos no meio da multidão e aí foi só alegria: dançamos, bebemos, pulamos corda de fogo, descemos nos escorregas dos bares, conversamos e abraçamos mil pessoas que iam aparecendo no caminho. Tinha gente pelada, gente maluca, tomando banho de espuma, pulando, cantando e dançando. Tudo no maior clima de respeito e paz, não vimos confusões nem brigas em nenhum momento.

Na hora da virada, eu e Paula nos abraçamos e ficamos emocionadas por estar ali, tão longe de casa, vivendo um momento incrível que ficaria na nossa lembrança para sempre. Lembro que bem na hora que os fogos estouravam, a música dos Black Eyed Peas que dizia “I gotta feeling that tonight’s gonna be a good, good night” tocava a mil nas caixas de som do lugar onde estávamos, e todos cantavam junto. Nada poderia ser mais condizente com aquele momento. E depois a comemoração continuou até o dia seguinte, as memórias se desbotando conforme o amanhecer chegava e o álcool entrava, como toda boa festa que se preze.

Achei esse vídeo aqui no Youtube, ele mostra exatamente a hora da virada em 2011, bem no lugar em que eu estava. Quando penso que eu estava ali na multidão, chega a me dar um arrepio… muita saudade, ó:
E pra quem acha que por ter sido em 2011 as coisas podem ter mudado e eu estar desatualizada, pode comparar com esse vídeo aqui, da Full Moon Party da virada de 2013, que, aliás, dá pra ter uma ideia bem legal de como é a vila:
O dia seguinte e a hora de ir embora
Acordamos no começo da noite do dia 1° como quem sai de um coma, e a primeira reação foi examinar os ferimentos de guerra. Estávamos todas machucadas, cheias de manchas roxas pelo corpo, cortes, arranhões e dores musculares. Parecia mesmo que tínhamos participado de um combate, sinal de que aproveitamos bem a festa. Tiramos forças sabe-se lá de onde, e fomos para a rua comer e ver o movimento.
Se um desavisado chegasse lá, poderia pensar que outro tsunami havia passado pela ilha, tamanha era a bagunça e a lixarada. Havia sangue e cacos de vidro espalhados por todos os lados, e nós estávamos inteiras se comparadas com o povo caído pelos cantos, dormindo na rua, passando mal. Foi a única noite em que as casas de massagem ficaram mais cheias do que a festa, com todo mundo de ressaca e dolorido tentando se recuperar. E essa era a boa mesmo: menos de 15 reais pra uma tailandesa te amassar, espremer e puxar por uma hora, tão bom que você chega a entrar num tipo de transe.


Na manhã do dia 2 de janeiro, o movimento nas ruas era do povo de mochila se dirigindo ao cais para pegar o barco e deixar Koh Phangan. Todo mundo mancando, era gente com partes do copo enfaixadas, de muletas, tomando soro na veia, com curativos na cabeça, muitas manchas roxas, mas, nos lábios, um sorriso feliz por saber que tudo aquilo valeu muito a pena.


Conclusão sobre a Full Moon Party
De todos os réveillons da minha vida, esse foi, sem dúvida, o melhor de todos. Ideal para quem gosta de festa, de bagunça, de dançar e de beber até amanhecer. A Full Moon Party é uma daquelas experiências para ticar na lista de coisas para fazer antes de morrer dos mochileiros. Indico para quem curte estar em um lugar descontraído e simples, cercado de natureza, onde todo mundo fica amigo de todo mundo e a gente pode ficar de chinelo e roupa de praia o dia e a noite toda, se quiser.
Onde ficar em Koh Phangan
Para aproveitar as festas ao máximo, o melhor é ficar na vila de Haad Rin mesmo, para estar perto de tudo. Vale a regra de que, quanto mais perto da praia, mais barulhento o lugar será. Uma outra possibilidade, mais trabalhosa, é ficar em áreas mais isoladas e ir e voltar de mototaxi para as festas, muita gente fazia isso (eu, particularmente, acho furada).
A quem me pergunta, indico o hostel em que ficamos, o Dancing Elephant, por ser bem organizado, divertido e os donos serem muito legais e prestativos. É um ótimo lugar para conhecer gente, fizemos amizade com todo mundo lá, até mesmo pelo fato de cada quarto ser como uma casinha separada, o que ajuda muito na interação. Ótimo, principalmente, para quem está viajando sozinho. Os contatos de lá são:
95/16 Moo 6, Haadrin Village
Baantai,Suratthani
Koh Phangan, Thailand
Tel: +66-800521126
Não curtiu? Confira outros hostels e hotéis na região de Haad Rin.
– Conforme comentei aqui, vi lá na hora que alguns bangalôs na praia ainda tinham vagas bem mais baratas para quem chegasse sem reservas. Mas como sei que o povo é medroso, acho que Koh Phangan é um dos poucos lugares que vale reservar com antecedência, para ficar mais tranquilo e conseguir os albergues e hoteis mais badalados. O Dancing Elephant mesmo já fica todo reservado meses antes da data.
– Tem muita informação na internet sobre Koh Phangan. Um site bem bom é o oficial da festa, o site Full Moon Party Koh Phangan, que tem tudo sobre os eventos e atrações de Haad Rin e Koh Phangan em geral. Lá dá para, inclusive, baixar um guia sobre a ilha.
– Chinelo, biquíni/sunga, roupas leves e filtro solar, essas são as únicas coisas que você vai precisar por lá. Ah, e muito Engov (santo remédio).
Segurança
Durante todo o período lá, não vimos nenhuma confusão, não há muita preocupação em relação à violência além daquela coisa básica de não deixar pertences caros à mostra, não ir com desconhecidos para lugares ermos, etc. A questão é que as pessoas bebem muito e aí pisam em cacos de vidro, entram em coma alcoólico, escorregam na beira da piscina e aquelas outras coisas que os bêbados fazem. O dono do albergue não estava exagerando com todas aquelas orientações, o que mais se vê é gente estropiada pela rua: as clínicas e hospitais são alguns dos lugares mais movimentados da vila. Então meu conselho pra você, além de tomar cuidado e não ser idiota, é fazer um seguro-saúde antes de ir pra lá. É o tipo de coisa que a gente nunca usa, mas se um dia precisar usar, é bem provável que seja na Tailândia com suas festas loucas.(A gente indica algumas opções de seguro saúde, se você quiser)
Outra questão importante é sobre o aluguel de scooters na ilha. Elas são baratas e não é preciso habilitação, mas sou totalmente contra: moto já é sempre perigosa, agora imagina onde ninguém sabe pilotar direito, as ruas são super apertadas e todo mundo está alcoolizado? Elas são a principal causa de mortes de turistas no sudeste asiático, aliás. Não vale a pena correr esse risco, os mototaxis são baratos e já garantem emoção suficiente.
E uma última coisa é em relação ao uso de drogas por lá. Embora tenha passeios em que distribuam maconha, como o que citei (e não entendi como foi possível), e algumas pessoas usem nas festas, se a polícia te pegar com drogas você está MUITO ferrado. Vai ser preso e é provável que seja condenado a prisão perpétua ou até pena de morte. Existem vários filmes com histórias reais sobre isso (como esse e esse), o negócio é sério e as leis estão cada vez mais severas. Não vale o risco, fique só com os buckets que eles já te deixam doido o bastante.

-> Confira outras opções de hotéis, pousadas e guest houses em Koh Phangan clicando aqui.
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Livro de viagem (apesar do título): “Primeiro eles mataram meu pai” (sobre o Camboja)
[…] O réveillon de 2011, por exemplo, passei em Koh Phangan, a ilha da Tailândia que é famosa pela Full Moon Party. Como essa é uma das principais atrações do país, reservamos camas no Dancing Elephant Hostel e […]
Curti seu relato, mas queria saber um pouco mais em relacao a custos, por quanto mais ou menos sai uma viagem dessa, esquece viagens extras pois meu foco e reveillon apenas.
Se tiver mais detalhes sobre custos, gostaria que respondesse, e desde ja agradeco a colaboracao.
Oi, Eduardo! Obrigada pelo seu comentário, que bom que gostou do relato!
Em relação aos custos, não tenho tudo exato porque fui em 2011 e voltei pra Tailândia em 2012, mas acabei não anotando exatamente as despesas. O que posso te dizer com certeza é que tudo lá é bem barato e você gastaria menos do que com uma semana de Reveillon no nordeste do Brasil, por exemplo. Fiz a cotação com o Dancing Elephant, o hostel que fiquei e, para o Reveillon 2015, o pacote com 6 diárias em quarto compartilhado está saindo a U$ 194. As festas na praia e as pool parties são grátis, vc paga só o que beber. Os buckets são baratos, mais de 500ml de bebida saem por volta de 5 dólares ou até menos. A comida por lá é muito boa e barata também, você pode comer em restaurantes pagando por volta de U$ 5, ou menos se comer nas barraquinhas de rua. Assim, eu diria que, para uma semana lá, ficando em albergue, indo pras festas na praia/pool parties, comendo bem e bebendo uns 2 ou 3 buckets por noite, você precisaria de cerca de U$ 400. Para o transporte pra lá de barco desde Phuket e depois de taxi coletivo até a praia de Haad Rin você gastaria uns U$ 50 para ida e volta. Então, pra essa semana de Reveillon lá, eu separaria uns U$500, pra não passar aperto, mas acho que ainda sobra troco se você economizar e procurar as boas por lá.
Ah, e embora Koh Phangan e a Full Moon Party sejam o máximo, definitivamente te recomendo a, se puder, aproveitar a viagem para conhecer também outras ilhas e cidades da Tailândia, que é simplesmente o país mais incrível que já visitei! Bom, é isso, espero que tenha ajudado. Se quiser mais alguma informação é só falar! 😉
Show, andei pesquisando muito sobre a Thailandia, mas acabei desisitindo, obrigado pelas infos, e realmente parece uma pais apaixonante.
Muito obrigado!!
[…] Fontes: O Mochilão || Carpe Diem Blog || Viajadora […]
Thais achei incrivel sua viagem. Gostaria mto de fazer uma viagem dessa.
Olá Thaís!
Adorei as dicas e fiquei muito animada pra passar a virada do ano de 2014 na Full Moon Party. Eu só tenho algumas dúvidas sobre como foi a sua viagem, as conexões que você fez pra sair do Brasil e chegar na ilha, se existe alguma forma mais “econômica”, se tem alguma precaução a se tomar antes de chegar no país, etc.
Se puder responder fico super agradecida 🙂
Abraços!!
Oi, Uanna! Que bom que curtiu as dicas! Te recomendo muito o reveillon em Koh Phangan, é uma experiência inesquecível. Nessa minha primeira viagem à Tailândia voei do Rio pra Bangkok e fui de lá pra Phuket e depois pra Koh Phangan, tem bastante transporte lá, você pega um ônibus e depois um barco, é bem tranquilo. Lá em Phuket tem vários guichês de agências e te informam direitinho nos albergues. Em relação à maneira mais econômica, viajar pela Tailândia é bem barato de forma geral, tanto de barco e ônibus como de avião também, porque a AirAsia, uma companhia aérea low cost, faz várias promoções e as passagens costumam sair baratinho. Sobre as precauções, é importante tomar a vacina de febre amarela antes de ir, e te recomendo também a fazer um seguro saúde pra ficar mais tranquila, além de ter cuidado com a forma como vai levar o dinheiro, essas coisas. Se quiser informações mais específicas, me manda um email e a gente conversa, acho que fica mais fácil de eu responder suas dúvidas assim. 🙂 Meu email é thais@viajadora.com , vou ter o maior prazer em te ajudar. E já de antemão te digo, não precisa ter receio de ir pra Tailândia, é um dos lugares mais tranquilos para mulheres que já visitei! 😉
[…] post aqui, falamos sobre a ida para a Full Moon Party, em Koh Phangan, a partir de […]
[…] Já em relação aos destinos internacionais, o que tem mais acessos é mesmo o post sobre a Full Moon Party em Koh Phangan: Réveillon inesquecível na Tailândia, por ser um destino muito popular entre os […]
Oi! Estou em duvida entre passar a virada em Bangkok ou Koh Pahgan. Acho que depois desse post já resolvi isso! rs
Será que existe algum lugar onde possa encontrar outros brasileiros que estao indo passar reveillon la tb? Estou indo sozinho!
Oi, Kaue! Sem dúvida o negócio é passar a virada em Koh Phangan! Eu estava em Bangkok nos dias antes do Reveillon e o pessoal por lá só falava em ir para a virada na Full Moon Party. A boa é ir primeiro pra Phangan e depois Bangkok, se você gosta de festa e quer curtir, ainda mais indo sozinho. Por falar nisso, o que vc mais vai achar é brasileiro por lá (a gente é que nem Gremlin! haha), principalmente o pessoal que está morando na Austrália e vai pra Tailândia passear. No albergue que eu fiquei mesmo, o Dancing Elephant (que te recomendo mt se deseja se enturmar), tinham alguns brasileiros! Mas se quiser garantir, te recomendo a entrar no fórum Mochileiros.com, onde o pessoal fala sobre roteiros e alguns combinam de viajar juntos ou se encontrar. Boa sorte e depois conta pra gente como foi a viagem, certeza que você vai amar: a Tailândia é o máximo! 😀
Oi Thaís!
Fiquei muito animada com a riqueza de detalhes do teu relato, e principalmente da experiencia que tivestes lá! Quanto a segurança, o que achastes? Pretendo viajar com mais uma amiga; achas tranquilo duas mulheres viajando por lá? Pois na mesma ocasião, gostaria de fazer India, e pessoas que foram pra la não me recomendaram ir para lá desacompanhada por homem, em termos de segurança. Quanto a Tailandia, o que recomendas?
Oi, Sofia! Que bom que gostou do relato no post, é sempre um prazer falar sobre a Tailândia. Essa primeira viagem que eu fiz por lá, percorrendo boa parte do país, fiz toda sozinha com essa amiga das fotos e não tivemos absolutamente problema nenhum, inclusive de segurança. Os tailandeses são muito amáveis e tranquilos, e você não se sente ameaçada, então te digo que é muito sossegado ir sozinha com a sua amiga! Só tem que tomar aqueles cuidados básicos mesmo, como não ir com desconhecidos para lugares ermos, controlar a ingestão de álcool pra não fazer besteira, etc, coisas necessárias em qualquer país. Já para a Índia eu não fui ainda (está nos planos!), te confesso que tenho um pouco de receio, mas conheço meninas que viajaram sozinhas por lá e disseram que foi tranquilo. Acho que a principal questão da segurança é você se vestir de acordo com as roupas dos locais para não chamar muita atenção, não se portar como uma turista perdida e sempre ficar esperta para tudo que acontece ao seu redor… desse jeito você consegue ir pra qualquer lugar sem problemas. Então te recomendo a tomar coragem e embarcar nessa aventura, porque o Sudeste da Ásia é fascinante e vale muito a pena conhecer, você não vai se arrepender! E depois volta aqui no site e conta pra gente como foi! 😀
Oi, Thais! Amei o post e fiquei MUITO animada depois de ler tudo! Parabéns, tá super completo! Estou planejando ir pra Tailândia com uma amiga no fim do ano. Você tem alguma sugestão de roteiro para 15 dias? Dá pra combinar com o Camboja ou você acha que fica apertado? Muitoooo obrigada!!
Oi, Luisa! Que legal que você ficou animada com o post, a ideia era essa mesmo, porque o reveillon na Tailândia é demais! 🙂
Então, acho que 15 dias pode ficar um pouco corrido pra você lá, afinal, só pra voar pra lá do Brasil e voltar já se gastam 3 dias. Mas, se o tempo é esse, acho que seria uma boa ficar 3 noites em Bangkok, 3 em Koh Phangan, 2 em Koh Phi Phi, 2 em Koh Samui e 3 em Siem Reap, no Camboja (vale muuuuito a pena ir pra lá sim, de avião!). Pensei nesse roteiro considerando que você vai chegar em Bangkok, voar de lá pro Camboja e ir de lá para Phuket e aí para as outras ilhas, que são todas próximas de Phuket. Tem gente que fala mal de Bangkok porque é cidade grande, mas eu adorei a cultura de lá, os templos, tudo… então você tem que ver se a sua prioridade é vivenciar o país ou se prefere ir mais só para as praias e a curtição mesmo, porque aí dá pra ficar menos tempo em Bangkok e mais nas ilhas. Bom, acho que é isso, espero que tenha ajudado. Se tiver alguma outra dúvida, é só falar! 😀 beijos
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Oi Thais, tudo bem?
Adorei o post e me deixou super animada! Estou morando na Australia e quero muito ir a Thailandia e na festa, claro! Voce sabe me dizer como comprar o tickets do ano novo? ‘e antecipado ou vejo isso la na hora mesmo??
Muito obrigada!!!
Maria
Oi, Maria!
Que bom saber que o post te deixou animada e inspirada para ir nessa que considero uma das festas mais legais de todas! 🙂 Sobre os tickets de ano novo, você se refere à entrada para a festa da virada? Porque se for isso não precisa, a entrada para as festas na praia é grátis, assim como as festas das pool parties nos hotéis. Esse é um dos pontos positivos de Koh Phangan, porque acaba saindo bem barato curtir as festas por lá!
Respondi sua dúvida? Se tiver mais alguma, fique á vontade para perguntar 🙂
Beijos
Oii Thaís você é linda e descreveu muito bem a festa na ilha, estava morando em Nova Zelândia e agora estou fazendo um mochilão pela Ásia por 4 meses e pretendo passar minha virada do ano em Koh phangan, mas parece que o Governo da Thailandia cancelou a full por tempo indeterminado, porque segundo eles estão querendo zelar pelos turistas, li em site Austráliano mas espero que seja só boato. Vou procurar pelo mesmo hostel, obrigado pela dica. beijosss
Oi, Renato! Caramba, fiquei surpresa com essa história do cancelamento. Fiz uma busca na internet e não achei nada consistente sobre essa proibição não, só uma notícia de 2005, de que a festa tinha sido cancelada em um mês específico por causa de ondas muito grandes na praia. Acho que o governo tailandês não teria muito interesse em cancelar, essa festa traz muito dinheiro para o turismo na região. De qualquer forma, acho que valeria a pena visitar Koh Phangan mesmo assim, porque a ilha é bem bonita e o pessoal de lá daria outro jeito de fazer ótimas festas para compensar, como as pool parties e as festas na floresta. E se o negócio for festas na praia, sempre tem as de Koh Phi Phi também. Boa sorte na sua viagem e divirta-se muito por aí, 4 meses mochilando pela Ásia é um sonho!! beijão
[…] no momento da virada do ano no melhor réveillon da minha vida, sobre o qual já contei no post Full Moon Party em Koh Phangan: Réveillon inesquecível na Tailândia. Com um drink bem gelado na mão, em uma praia tailandesa incrível e cercada de gente legal (e […]
[…] Os navios estavam no porto e tinham várias vans chegando. Ficamos torcendo para irem umas pessoas legais no nosso barco, mas o destino nos botou no Barco do Amor. Tinha amor para todo mundo, menos para nós: eram 11 casais com idades entre 35 e 60 anos em clima de romance, e nós duas. Seria duas noite e três dias longos. Mas isso acabou sendo bom, porque nossa suíte no barco era muito aconchegante e ótima para descansarmos depois dos dias loucos na Tailândia, principalmente depois do réveillon na Full Moon Party. […]
Morri de rir aqui com seu relato. Não imaginava que a Tailândia era tão legal… Vou colocar na minha lista de viagens futuras.
Com certeza, Renata, acho que a Tailândia é o país mais legal que eu já visitei, gostei tanto que acabei indo dois anos seguidos! hehe Coloca na sua lista de viagens sim que não tem erro! 😉
Beijo!
[…] meninas do blog Viajadora ficaram bem no meio da bagunça, e contaram tudo aqui. Já o casal do Deixa de Frescura, preferiu uma região mais afastada, mas não muito […]
Ei Thaís.
Parabéns pelo post. Mão conhecia sobre a festa da lua e to encantada por esse revellion.
Estou planejando ir com umas amigas ano que vem.
Vc acha que quantos dias para que eu consega colocar no roteiro tb Camboja? Passagens pra Tailandia, vc conseguiu preços bons? Em 25 dias, vc me indicaria quais lugares? Obrigada
Oi, Joana!
Três dias pra conhecer Siem Reap, no Camboja, já são suficientes. Em 25 dias eu colocaria no roteiro, além de Siem Reap, no Camboja,os seguintes lugares na Tailândia: Bangkok, Koh Phi Phi, Koh Phangan, Phuket e as outras ilhas dos arredores de Phi Phi. É tanta coisa pra fazer que é difícil fazer um roteiro, mas a boa notícia é que tudo que você fizer lá vai ser legal! hehe
Boa viagem!
Bjs
Oi!
Vc acha que deixar pra olhar estadia quando chegar em koh phangan para o reveillon é furada? Pq os lugares cobram no mínimo 7 noites para reserva e pretendo ficar só 3 noites. Pretendo ficar em Haad Rin e chego dia 30/12/16 a noite na ilha.
Obrigado!
Oi, Fernando! Se voce gosta de viver perigosamente, vale arriscar! hahaha Quando eu fui tinham alguns hoteis aceitando hospedes na hora, mas tb pode ser que nao tenha, ne, nao da pra saber ao certo… se nao quiser arriscar, tem que reservar antes mesmo. Boa viagem e divirta-se!!
Bjs
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