Que maravilha que é planejar uma viagem! Desde o momento que a gente compra uma passagem até a hora de pisar no avião, a aventura já começa a acontecer dentro da nossa cabeça. Mas embora o planejamento seja uma delícia, não dá para ignorar a parte chata que sempre nos preocupa: comprar moeda do país de destino, uma tarefa que, apesar de relativamente fácil, exige muito cuidado para não gerar um aumento significativo no orçamento total da viagem.
Para facilitar a missão de comprar moeda estrangeira com o mínimo de estresse possível – principalmente em tempos de instabilidade e desvalorização do real – separamos algumas dicas que a gente sempre segue e podem ser úteis pra você:
1) Planeje seus gastos e avalie a melhor forma de levar o dinheiro na viagem
O primeiro passo é entender quanto se vai gastar na viagem, para então saber quanto de moeda será preciso comprar. É muito importante fazer o levantamento de todos os gastos, desde hotéis, passeios e transporte até alimentação e possíveis compras. Com a quantidade necessária estimada, é preciso, então, avaliar a melhor forma de levar o dinheiro. Existem basicamente três opções: papel moeda, cartão pré-pago e cartão de crédito. Todas apresentam vantagens e desvantagens, por isso, dependendo da quantidade, vale a pena levar um pouco de cada.
Para economizar, a melhor opção atualmente é, sem dúvida, comprar papel moeda (o famoso “cash”) – é a escolha que nós fazemos em todas as viagens para o exterior. A desvantagem é ter de ficar a viagem toda carregando dinheiro vivo, o que pode não ser o mais seguro nem o mais agradável de se fazer. Quando o assunto é segurança, aliás, o cartão pré-pago é ótimo, mas a taxa de imposto é 6,38%, bem maior que os 0,38% cobrados na compra de papel moeda. Outra opção também segura, mas a mais arriscada de todas em termos de custos, é o cartão de crédito, que faz a cobrança em dólar e com os mesmos 6,38% de IOF e ainda nos deixa reféns da cotação do dólar no momento do vencimento do cartão – o que pode significar um susto bem grande quando a conta chegar.
2) Cuidado com a bola de cristal
Com a disparada do dólar no último ano, não dá para contar muito com a sorte. Com tanta instabilidade fica ainda mais difícil prever a melhor época para comprar e se até a viagem o maldito dólar/euro/whatever vai ter caído ou não. Por isso, o melhor é não tentar adivinhar e estar preparado para gastar mesmo o dinheiro. Se a grana está curta, ou se não dá pra bancar uma viagem com a cotação atual, o melhor definitivamente não é esperar a moeda baixar, mas sim esperar outra época para viajar para o exterior. Triste, mas verdade.
3) O melhor é comprar moeda aos poucos
Se a programação foi feita e a viagem vai mesmo acontecer, compre a moeda aos poucos. Esta é a melhor forma de se proteger das variações para mais ou para menos que o câmbio pode sofrer. Assim você vai conseguir comprar em um dia em que a moeda esteja mais baixa, e esta variação vai acabar compensando alguma outra compra com o câmbio mais alto. Na média final você pode acabar economizando, em vez de fazer a compra toda em uma tacada só e correr o risco de pegar um dia de cotação ruim.
4) Pesquise a melhor cotação cambial
Se o objetivo é economizar (o nosso sempre é!), é bom fazer uma pesquisa com algumas casas de câmbio para entender como anda o preço de verdade e ver onde se vai comprar. Nesta pesquisa usamos sempre o site Melhor Câmbio, que nos ajuda a ter uma boa ideia de como anda a cotação em tempo real, mas é preciso ver, também, se a casa de câmbio é segura e como você vai fazer para pagar e pegar a moeda estrangeira.
5) Escolha uma empresa de câmbio e sempre negocie a taxa quando for comprar moeda
Depois de escolher a empresa onde a moeda está com a melhor cotação, a gente normalmente entra em contato com a casa de câmbio e faz uma coisa muito importante: negociamos a taxa. Contamos isso com experiência de causa porque é o que a gente sempre faz e na maioria das vezes funciona. Então tenha em mente o valor mais baixo e negocie, muitas vezes as casas de câmbio já contam com esta “chorada”.
E é isso. Seguindo estes passos, você vai conseguir a maior economia possível ao comprar moeda para viajar! Nós fazemos desta forma em toda viagem para fora do Brasil e tem funcionado bem até hoje. Com planejamento, paciência, pesquisa e negociação, com certeza vai haver economia. 🙂
Ah, e sobre este assunto, aliás, aproveitamos para responder às perguntas de muitos leitores sobre onde e como compramos moeda para viajar: mesmo pesquisando os valores nas várias casas de câmbio, a gente sempre acaba optando por comprar com a empresa de câmbio Cotação. A taxa deles nem sempre é a mais barata (embora frequentemente seja), mas a gente usa o valor mais baixo encontrado para negociar e normalmente conseguimos chegar lá (ou bem perto), e acabamos fechando pela segurança de comprar com uma empresa do porte deles, além da comodidade e da segurança de receber o dinheiro em casa. Além disso, eles também têm uma parceria com a Gol, dando milhas Smiles na compra de moeda. Por todas essas vantagens, a Cotação é a empresa que recomendamos, e de tanto enchermos o saco do pessoal de lá, até conseguimos um desconto exclusivo para os leitores do Viajadora, que você pode pedir ligando para o telefone 0800 0146 777 e mencionando o site ou entrando direto neste link e fazendo seu cadastro.
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Adorei a matéria ! Essas dicas de economizar com a moeda lá de fora são bem importantes, principalmente o dólar, que anda tão alto em relação ao real,
Adorei muito as dicas !! Estou planejando uma viagem a Amsterdã, e com certeza vou adotar seus conselhos. O euro anda bem alto e não dá pra bobear e perder dinheiro né?? Achei essa primeira dica, do planejamento dos gastos de viagem, a mais importante de todas.