Depois de um amanhecer deslumbrante na Praia das Cariocas, com o sol aparecendo com tudo já cedo e fazendo o dia começar bem quente, chegou a hora de continuar o rafting pelo Rio Novo. O segundo dia de aventuras rio abaixo prometia: em vez da calmaria do dia anterior, o que viria pela frente seriam corredeiras de nível 2, 3, 4 e 4+. Considerando que a classificação vai de 1 a 6, sendo 6 as corredeiras nunca descidas pelo homem, dava para ver que teríamos muita diversão pela frente.
Jalapão: a preparação e o 2° dia de rafting
Nada como um bom banho de rio bem cedo para começar o dia com muita disposição. Não eram nem sete da manhã e todo mundo já tinha acordado espontaneamente para ver o espetáculo do nascer do sol sobre o Rio Novo, com todos os tons de laranja, rosa e amarelo no céu. Tudo tão bonito que não dava vontade de ir embora da Praia das Cariocas, mas depois do café da manhã reforçado era preciso arrumar novamente os botes para começar o segundo dia de rafting rio abaixo.



Os grupos seguiriam com a mesma arrumação do dia anterior: mesmas pessoas, no mesmo bote com o mesmo guia, o que é bom porque já estava todo mundo entrosado e sabendo como os companheiros de remada se comportavam e agiam, com direito a grito de guerra e até disputa de velocidade entre as equipes.
Logo no começo, depois de só alguns minutos rio abaixo, já pegamos corredeiras de níveis 2 e 3, um esquenta para as descidas 4 e 4+ mais à frente. Como nos grupos havia gente com diferentes níveis de prática e conhecimento de rafting, os guias reforçavam as orientações de remada e comportamento no bote antes de cada corredeira, o que era ótimo para deixar todo mundo mais confiante e tranquilo nas descidas. E as corredeiras maiores… que delícia! Tão divertido descer todas elas, um frio na barriga muito bom, a gente não conseguia parar de rir e se empolgar todas as vezes! haha



Mas esse dia não foi só de corredeiras, não: nas partes calmas teve muito banho de rio para refrescar, e teve até um outro trecho onde quem quisesse poderia pular na água e descer algumas corredeiras menores boiando. Eu não fiz isso porque fiquei com medo de perder minhas lentes de contato com a água batendo nos olhos (fuen, fuen), mas a Mari e a Paula fizeram e adoraram. Até filmaram, ó:
Pôr do sol na Praia dos Buritis Pelados
Chegamos na Praia dos Buritis Pelados logo antes do por do sol e fomos logo montar o acampamento para tomar banho em seguida. A praia é parecida com a das Cariocas, só um pouco mais extensa e aberta, mas igualmente linda. Tem esse nome por causa de alguns buritis – a planta mais emblemática do Jalapão – misteriosamente sem folhas na outra margem do rio (ninguém soube me explicar o porquê de esses serem pelados! haha). Havia bastante espaço para montar as barracas, a cozinha do acampamento, a roda para a fogueira e o glorioso, maravilhoso e delicioso banheiro do acampamento.






Ok, em breve faremos um post específico sobre o banheiro da Expedição Jalapão (e outras técnicas para fazer o número 2 no mato), mas o banheiro do último dia de acampamento foi uma atração à parte e tem de ser mencionada aqui. Em vez de ser montada com a cobertura de lona para garantir a privacidade e a proteção contra chuva, a caixa-bomba do acampamento na Praia dos Buritis Pelados foi montada totalmente ao ar livre (mas em um lugar isolado, para ninguém ver quem estivesse usando). Era só o vaso sanitário, você, o céu estrelado e o rio correndo bem ali na frente. Falando assim parece esquisito, mas era bom demais! A sensação de fazer cocô ao ar livre com tanto conforto em um lugar tão bonito é algo que todo mundo devia poder experimentar pelo menos uma vez na vida, sério. hahaha E o banheiro sem teto fez tanto sucesso, que todo mundo queria usar e fazer selfies das atividades ao ar livre! Tããão legal! hahaha





Jalapão: despedida do acampamento… que triste!
Essa seria a última noite de acampamento da Expedição, e não dava para negar que havia um certo clima de nostalgia no ar. É incrível como quando você passa cinco dias e noites assim com um grupo acabam surgindo laços de companheirismo e intimidade mesmo entre pessoas de idades, estilos e histórias de vida tão diferentes. O jantar mais uma vez foi delicioso e a ele ainda seguiram-se duas surpresas muito legais para comemorar o fim e o sucesso da nossa aventura. Mais uma vez não posso dizer quais foram para não estragar, só posso dizer que foram a cereja do bolo de uma expedição onde foi possível sentir que tudo foi cuidadosamente pensado e planejado para ser uma experiência memorável e única para todos os participantes.



A gente estava feliz de estar lá, mas com uma baita tristeza de saber que no dia seguinte tudo voltaria ao normal e já dormiríamos de novo em uma cama, com telhado, banheiro com porta e todas essas coisas normais da rotina diária. Por isso ficamos acordadas até bem tarde em volta da fogueira, falando bobagens, conversando com os guias e tentando fazer a noite e a alegria de estar lá durarem o máximo possível. Foi muito legal ver como os guias estavam mais relaxados nesse último dia, com aquele alívio de dever cumprido com sucesso e acordados até tarde aproveitando o lugar.
Mas como não há noite tão longa que não termine, acabamos indo dormir no comecinho da madrugada. O último dia da Expedição ainda prometia as corredeiras mais tensas de todas e a visita à deslumbrante Cachoeira da Velha, um dos principais e mais bonitos pontos turísticos do Jalapão. 😉
Confira nossos outros posts sobre a Expedição Jalapão Venturas:
Jalapão – Uma visão geral sobre a expedição
1° dia da Expedição Jalapão: muito chão e o pôr-do-sol na Serra do Gorgulho
2° dia da Expedição Jalapão Venturas: Cachoeira do Formiga e povoado do Mumbuca
3° dia da Expedição Jalapão: Fervedouro do Ceiça e pôr-do-sol nas dunas
4° dia da Expedição Jalapão Venturas: O início do rafting pelo Rio Novo
Último dia da Expedição Jalapão Venturas: Cachoeira da Velha e as corredeiras mais radicais
[…] (Leia tudo sobre esse dia no post 5° dia da Expedição Jalapão Venturas: Rafting com corredeiras nervosas, uhul!) […]
[…] 5° dia da Expedição Jalapão Venturas: Rafting com corredeiras nervosas, uhul! […]
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